Criptomoedas: O que esperar da semana após conflitos no Oriente Médio e queda generalizada

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O Bitcoin nesta segunda-feira, 7, começa a semana acima dos US$ 63 mil e as principais criptomoedas apontam uma recuperação.

Após uma semana de fortes momentos de turbulências e incertezas nos mercados gerada pelos ataques de mísseis do Irã contra Israel.

Apesar disso, alguns especialista ainda acreditam em uma recuperação do bitcoin, podendo se destacar em relação a ativos tradicionais.

De acordo com dados da CoinMarketCap, nesse momento o bitcoin é cotado a aproximadamente US$ 63.760, com alta de 2,05% nas últimas 24 horas.

 Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado acumula queda de 0,04% mostrando de fato uma recuperação.

Após fortes quedas no início da semana devido à escalada dos conflitos no Oriente Médio, as criptos se mostraram em recuperação significativa desde a quinta-feira, 3.

A capitalização do mercado cripto a partir de então, aumentou em US$ 118 bilhões, com uma alta do bitcoin de 5,5%.

Apesar da expectativa de escalada de conflito no Oriente Médio e de quedas recentes, especialistas acreditam na força das criptos e em uma possível recuperação da classe de ativos diante deste cenário, como já mostrou em outros momentos de crise.

O relatório Payroll dessa última sexta-feira, 4, superou as expectativas e indicou uma certa resistencia na semana passada.

Afastando assim, o medo de uma nova recessão e favorecendo ativos de risco, especialmente diante do atual ciclo de flexibilização monetária.

De acordo com Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas “Os comentários de Powell na conferência da Associação Nacional de Economia Empresarial sugeriram uma postura de política mais neutra, mas acreditamos que isso se alinha com um ritmo gradual de ajustes de taxas. As expectativas do mercado ainda preveem cortes nas taxas até 2024, tornando cruciais os próximos lançamentos de dados econômicos”.

Fatores que podem fazer o bitcoin subir novamente

Em sua história, dados mostram que o bitcoin apresenta uma performance superior ao S&P 500 e ao ouro diante desses eventos geopolíticos adversos.

A princípio, é importante que tenha uma entrada de fluxo institucional, medido essencialmente pelos fluxos nos ETFs de bitcoin.

Esse movimento apontaria um aumento no interesse ao risco dentro da classe de criptoativos.

Além disso, a falta de novas notícias sobre a escalada do conflito geopolítico no Oriente Médio será um fator determinante para manter a estabilidade do mercado.

Um outro ponto a ser observado dado seu posicionamento mais favorável ao setor cripto é a precificação da liderança de Donald Trump na corrida eleitoral dos EUA.

Caso essa vantagem se consolide e o mercado receba de forma positiva essa narrativa, o bitcoin poderá se beneficiar no decorrer da semana.

Com base nessas condições, o bitcoin pode superar o patamar atual de US$ 63 mil, voltando a subir para a casa dos US$ 66 mil.

Conhecidas como “altcoins”, elas também poderiam acabar sendo beneficiadas caso haja um movimento de alta no bitcoin.

A maior criptomoeda do mundo em valor de mercado e que acaba influenciando na subida ou queda de outras criptomoedas.

Esse movimento poderia também impulsionar o restante do mercado, especialmente as altcoins.

O que pode chamar atenção nessa semana ? 

O relatório do CPI (o que equivale ao IPCA nos EUA), na quinta-feira revelará se a inflação continua diminuindo.

O que será de grande importância para o mercado.

Porque a próxima decisão do Fed pode ser influenciada por essa atualização, afetando o tamanho do corte.

A divulgação das atas do FOMC na quarta-feira, fornecerá indicações sobre a visão do banco central em relação à economia.

Serão importantes para o sentimento econômico nos EUA, os dados de pedidos de auxílio-desemprego e o PPI.

Além disso, dois acontecimentos podem influenciar os preços de alguns criptoativos: a Tesla que deve apresentar seu ‘robôtaxi’ autônomo, e a AMD, uma das maiores concorrentes da Nvidia, realizará um evento de Inteligência Artificial.

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