
Tesouro Direto B3 – imagem do site: https://mercadohoje.uai.com.br
Nessa terça-feira,8, a B3 informou que o Tesouro Direto terá novos limites para aplicações, a fim de, flexibilizar os investimentos em títulos públicos. Essas atualizações visam democratizar ainda mais o acesso ao Tesouro Direto, facilitando investimentos de menor valor e ampliando as possibilidades para investidores de alta renda.
As mudanças serão válidas a partir de 18 de novembro, entretanto, incluem a compra mínima que não continuará de R$ 30 e o teto para aportes passará de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões por mês.
As compras de títulos permanecerão a ter um valor mínimo, mas passará a ser de 1% do valor do papel.
Neste momento, por exemplo, o título com um valor unitário mais barato é o Tesouro Renda+ 2065, negociado por R$ 207,46.
Hoje, a compra mínima do papel é de R$ 31,11, no entanto, com a nova forma, a partir de 18 de novembro, passará a ser negociado por apenas R$ 2,07.
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Mudanças na Pessoa Física
Os títulos de renda fixa, por exemplo, com a alta da Selic passam a chamar mais atenção, pois oferecem bons retornos com um baixo risco.
Como consequência, os investidores tendem a migrar parte do capital para esses ativos mais seguros, reduzindo o apetite por investimentos de maior risco.
A mudança no valor mínimo facilita a entrada de novos investidores no mercado de renda fixa, principalmente aqueles que buscam retorno e segurança.
A mudança por CPF mensalmente sairá do valor de limite máximo de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões, informou a B3.
O valor que foi estabelecido, portanto, está relacionado à carteira de títulos adquirida pelo investidor durante o mês e não a cada título de maneira individual.
Em caso de resgate e de recebimento de juros dos títulos adquiridos antes da mudança de limites entrar em vigência, isto é, o teto das carteiras poderá ser ampliado para além de R$ 2 milhões nos meses de vencimento e repasse de rendimentos.
O investidor não precisa tomar nenhuma providência de maneira imediata para lidar com as alterações.
Contudo, a adequação aos novos valores ficarão a cargo das corretoras, os que fazem a custódia e os que fazem a intermediação das negociações.
Sobre o Gift card B3
Os gift cards já são muito utilizado pelo mercado do varejo, foram criadas pelos gestores como uma nova estratégia para garantir vendas.
Também são chamados de vales-presentes, é uma ótima opção para presentear alguém, principalmente quando há dúvida sobre o que comprar.
Os gift cards são uma espécie de cartão-presente com o método de pagamento pré-pago.
A B3 também anunciou, todavia, juntamente com a Secretaria do Tesouro Nacional, o Gift Card B3.
Permitirá oferecer créditos conversíveis em títulos públicos federais do Tesouro Direto como presente a terceiros.
A B3 atuará diretamente na emissão do Gift Card B3.
E ficará como depositária do valor até que o beneficiário efetue o resgate, quando os créditos serão utilizados para aquisição de títulos públicos em nome daquele que será beneficiado.
O Gift Card B3 está previsto para ser disponibilizado até o final desse ano, que contemplará todos os títulos públicos federais, a saber, titulos que são negociados no Tesouro Direto(Tesouro Selic, Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado, entre outros).
O comprador precisará ser maior de 18 e a forma pagamento será via PIX.
Aquele que receber o presente poderá, no entanto, optar pelo título de sua preferência na hora do resgate.
O usuário presenteado será informado sobre o recebimento do Gift Card B3 por SMS ou por email, com instruções para o resgate do Gift Card B3 e o código de ativação (modelo token).

