Vale e Petrobras: mineradoras e petroleiras tem perdas com notícias da China

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Nessa terça-feira,8, com os investidores alertas às notícias vindas da China as ações de siderúrgicas como Usiminas (USIM5, R$ 6,05, -3,66%), CSN (CSNA3, R$ 12,25, -4%), Gerdau (GGBR4, R$ 19,16, -1,34%) e Vale (VALE3, R$ 60,96, -3,28%) tiveram uma forte queda.

Com alguns especialista dizendo que a China não refletiu às expectativas de revelar medidas de estímulo mais forte em uma coletiva de imprensa, por isso alguns investidores deixavam posições compradas para assegurar lucros.

Por conta disso os preços dos contratos futuros de minério de ferro passaram por momentos de instabilidade nessa nesta terça-feira.

Encerrou a sessão do dia com queda de 2,37%, a 783,5 iuanes (111,15 dólares cerca de 612,75 reais) a tonelada, o contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian – DCE da China.

Como o mercado Europeu recebeu a noticia da China

As bolsas europeias atuam em queda, nem sequer a notícia da produção industrial alemã ajuda a colocar os índices no positivo. Em agosto ultrapassou com folga as expectativas (2,9% de alta, diante de uma projeção de 0,8% de expansão).

A decepção dessa expectativa pesa sobre os mercados nesta terça-feira. O índice Hang Seng caiu quase 10%.

Em avaliação do BBI: “Os preços das commodities caíram porque a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) não anunciou novas medidas de estímulo, decepcionando os investidores que esperavam gastos agressivos para impulsionar a economia. Embora as autoridades da NDRC tenham frustrado as expectativas dos investidores, continuaremos monitorando novos desenvolvimentos, pois o governo continua comprometido em fornecer mais estímulos para apoiar o crescimento econômico da China”.

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O petróleo entre as commodities volta a ser negociado abaixo do patamar de US$ 80 o barril.

Com a queda do brent cerca de 2%, a US$ 79,32. A Petrobras (PETR3; PETR4) tinha baixa de quase 2%, tanto para PN (R$ 37,68, -1,80%) quanto para os papéis ON (R$ 41,26, -1,90%). Brava Energia (BRAV3, R$ 17,82, -3,10%), PRIO (PRIO3, R$ 44,63, -2%) e PetroReconcavo (RECV3, R$ 18,28, -1,46%).

O mercado segue de olho no Oriente Médio

No entanto, e apesar da queda registrada na manhã desta terça-feira, 8 de Outubro, os preços do petróleo continuam bastante suscetíveis às tensões no Oriente Médio.

Em um momento em que os investidores aguardam por uma resposta israelita ao ataque do Irã da semana passada. No entanto o governo de Benjamin Netanyahu continua a lutar contra os movimentos políticos e militares apoiados pelo Irã.

Como é o caso do Hezzbollah e do Hamas, mantendo receios de uma guerra regional no ar.

O Oriente Médio representa cerca de um terço da produção do petróleo mundial.

Em relatos desanimadores pelo Presidente dos EUA apontam para um possível ataque de Israel às instalações petrolíferas do Irã.

Caso isso chegue a acontecer, os preços do crude podem voltar a disparar.

Cabe ressaltar que os preços do petróleo subiram cerca de 13% até o fechamento de segunda-feira,7, assim que foram disparados pelo Irã cerca de 180 mísseis balísticos contra Israel na semana passada.

Aumentando assim os temores de que Israel possa responder atingindo a indústria de petróleo bruto do Irã.

Além do mais, antes dos recentes acontecimentos no Oriente Médio, o mercado foi movido pelo sentimento de baixa sobre a fraca demanda na China.

O maior importador de petróleo bruto do mundo, e preocupações de que o fornecimento de petróleo ultrapassará a demanda em 2025.

Os preços do petróleo no início de setembro, atingiram o seu nível mais baixo, o que não acontecia desde dezembro de 2021.

O analista sênior de Price Futures Group, em nota nesta terça-feira afirmou que:

“Após a alta de ontem, os preços do petróleo estão recuando um pouco, em parte devido ao fato de que o governo chinês não adicionou nenhum novo estímulo ao sistema”.

                                                                     

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